O
cenário começa a ser mudada na área acampada pelos membros
do MST na Fazenda Camapuã, a cada momento chega família
vinda de diversas cidades da região, eles se unem na
construção de barracos onde irão acomodar as famílias até
uma decisão das autoridades cabível sobre a liberação da
terra aos trabalhadores, no final da tarde deste sábado, 26
de julho de 2014, já estava sendo concluída a construção do
barraco de concentração e reuniões, e dezenas de outros
barracos estão sendo construído em uma área maior. 
O
clima ainda é de organização, uma vez que muito desta
família nunca participaram e movimentos como esta, durante o
dia está sendo realizados 2 assembleia com a finalidade de
colocar as coisas em ordem. Às 16h após soltar um foguete
dezenas de pessoas saíram deixaram seu trabalho para mais
uma assembleia. Vilma Mesquita informou aos presentes as
regras de convivência e o papel de cada um, ainda nesta
assembleia foi formadas oitos comissões que irão atuar em
área diferentes como: Educação, Infraestrutura, Esporte,
Cultura, Lazer, Segurança, Saúde e comunicação.
Dos
acampados foi identificados moradores do município de
Pintadas, Mundo Novo, Ipirá e Baixa Grande, boa parte são
deles estavam acampados beira da BA-052 sentido a Ipirá
desde Março de 2011 em busca da terra e nunca foram atendido
suas solicitações.
A Fazenda Camapuã foi ocupada na madrugada desta sexta-feira, 25 de julho de 2014, quando 250 famílias reivindicam a desapropriação de 2600 tarefas que segundo os organizadores são terra improdutivas atendendo os critérios de reforma agrária.
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Por: Ediomário Catureba
Por: Ediomário Catureba
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